Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Pinhais, o valor da primeira parcela, na quantia de R$ 5.200, não é satisfatório. A entidade propõe uma quantia total de R$ 12.000, com a primeira parcela no valor de R$ 6.000.
No Paraná os modelos Fox e Golf não são produzidos há 28 dias, o prejuízo é de R$ 648 milhões.
Até hoje, a fábrica que é capaz de produzir 810 unidades por dia deixou de produzir 16.200 modelos, entre eles Fox, Crossfox, Fox europeu (versão de exportação) e Golf. Ao contatar algumas concessionárias, o site Carro Online apurou que o Fox 1.6 já está em falta, assim como o Golf. A versão 1.0 do compacto ainda é comum nas autorizadas, mas corre o risco de falta
Após o contato com o sindicato, apuramos que antes do início da greve o valor oferecido para os trabalhadores era de R$ 4.600, não condicionados a dias adicionais de trabalho. Após três reuniões entre o sindicato e a Volkswagen, sendo que a última aconteceu nesta terça-feira (31), os trabalhadores rejeitaram a proposta de R$ 5.200 para a primeira parcela com dias adicionais de produção. A segunda parcela seria o mesmo valor do que é pago na planta de São Bernardo do Campo (SP).
Segundo o secretário geral do sindicato, Jamil Dávila, não haverá prazo determinado para o fim da paralisação, que deve continuar ainda nesta semana. Dávila também informou que não houve mais contato entre as partes depois da última reunião. “Os trabalhadores da planta de São José dos Pinhais sofrem com uma desvalorização do trabalho. Isso porque, aqui, um operário com 10 anos de casa recebe R$ 2.025, entretanto, em São Bernardo do Campo, esse valor sobe para R$ 3.750”, completou Dávila.
Em nota, a Volkswagen afirmou que não se pronunciará sobre os problemas na fábrica de São José dos Pinhais e diz se preocupar com a continuidade da greve. A empresa afirma que continua em busca de um acordo com as partes envolvidas.
Fonte: Carro Online

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